domingo, 23 de março de 2025

Provérbios de Sabedoria - 20 a 22

20.03 - Conselhos sobre negócios

Negócio é negação do ócio. Embora nem sempre sabendo disso, os homens se envolvem com o trabalho através do negócio, fugindo do ócio. Mas, infelizmente, há os que cometem outros erros, que são fatais.

Provérbios 20.13-17 traz sábios conselhos sobre o assunto: 

1º - Seja trabalhador, trabalhadeira: “Não ames o sono, para que não empobreças; abre os teus olhos, e te fartarás de pão”.

2º - Seja sincero, engano traz maldição: “Nada vale, nada vale, dirá o comprador, mas, indo-se, então se gabará”.

3º - Há valores maiores que o vil metal: “Há ouro e abundância de rubis, mas os lábios do conhecimento são joia preciosa”.

4º - Não fique como fiador, a menos que tenha condições de pagar sem prejuízos para sua família: “Ficando alguém por fiador de um estranho, tome-se-lhe a roupa; e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha”.

5º - Não minta: “Suave é ao homem o pão da mentira, mas depois a sua boca se encherá de cascalho”.

Em qualquer relação de trabalho, você está num negócio, mesmo que você seja empregado. Você vende trabalho para o seu patrão. Você terá oportunidade de agir com a verdade ou com a mentira.

Aja sempre com a verdade.

21.03 - Pobreza rica e riqueza pobre

Pr. Fanini contava a seguinte história: visitava no alto de um morro uma família muito pobre de sua Igreja. Ao chegar à casa daqueles crentes, era recebido com um cafezinho fresquinho, biscoito e muito carinho. O esposo era cordial com a esposa, os filhos brincavam felizes e havia paz. Ele concluiu: quanta riqueza no meio de tanta pobreza! Certa noite, de madrugada, foi chamado para visitar uma família que estava em brigas. Foi acompanhado de um diácono e, ao chegar ao endereço, percebeu que era uma mansão. Foi encaminhado por empregados até à sala, seus pés afundavam nos tapetes caríssimos e, levado à cozinha, viu uma mulher caída no chão, espancada, o marido bêbado e uma gritaria ensurdecedora. Ele concluiu: quanta pobreza no meio de tanta riqueza.

Penso que história assim motivou o escritor de Provérbios 21.9 a refletir: “É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa luxuosa uma mulher briguenta”. É verdade que no caso da história não era uma mulher briguenta, mas havia briga numa mansão.

Há pobreza rica e há riqueza pobre! Há pobreza pobre e há riqueza rica! Sei que você prefere esta. Deus te abençoe!

22.03 - Crianças instruídas, adultos honrados

Pitágoras, em aproximadamente 500 anos AC, afirmou: “Educa as crianças e não será preciso castigar os homens”. Salomão, em aproximadamente 1000 anos AC, orientou em Provérbios 22.6: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

É sabido que a educação não resolve todos os problemas da sociedade. Se assim fosse, não haveria crime praticado por gente rica e bem escolarizada. A Suécia, por exemplo, com taxa de analfabetismo próximo de zero, não teria o maior número de suicídios entre os jovens até recentemente, superado ultimamente pelo Japão, outro exemplo de investimentos na educação. Mas, sem dúvida, que é um caminho muito necessário para a formação do ser humano e sua ação benéfica em favor da humanidade.

A ver jovens e adultos impondo pavor à sociedade por causa de suas práticas pecaminosas, lembro-me de dóceis crianças que não tiveram uma educação familiar capaz de fazê-las cidadãs de bem.

A ideia do provérbio de Salomão era um ensino adocicado em que a criança teria prazer nele e nunca mais deixaria de lado o que experimentara. Eduquemos nossas crianças assim. Não precisaremos remendar homens.

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