CORONAVÍRUS: O drama e cura de um Pastor Batista Enfermeiro

Ele viveu o drama de ser infectado com o COVID 19. Como enfermeiro, o Pr. Tiago Cunha trabalha na frente de batalha da guerra que se instalou em todo o mundo contra esse inimigo invisível. Ele é o Presidente da Associação Batista Meritiense, que agrega as Igrejas Batistas da cidade de São João de Meriti, na conhecida Baixada Fluminense.

Após sentir-se mal por uns dias e realizar o exame, foi testado positivo e o isolamento total fez parte de sua dramática experiência.

No isolamento, seu maior desejo era voltar à frente de trabalho, considerando que vários colegas passariam pela mesma experiência e ele teria que estar lá para cumprir seu ministério de socorro.

Ele superou o tempo de isolamento e nesta semana retornou para as atividades. Novamente falou ao nosso blog revelando sua experiência nesse tempo.

Você pode ler a matéria sobre seu isolamento, clicando no link abaixo:

http://prneemiaslima.blogspot.com/2020/04/coronavirus-pastor-presidente-de.html

Acompanhe a entrevista completa:

Em algum momento, você sentiu medo de consequências mais graves causadas pelo COVID 19?

Sim. O medo de evoluir com cansaço e falta de ar, era constante, no entanto em nenhum momento tive tais sintomas.

Sua sensação em voltar à frente de batalha contra esse inimigo invisível.

Após 15 dias de total isolamento, poder retornar ao meu trabalho, é algo indescritível, tenho uma missão à cumprir, e essa missão é cuidar daqueles que nesse momento tão difícil, necessitam não apenas dos cuidados técnicos, mas também, do apoio emocional, tão necessário neste tempo.

Que marcas você levará para a vida a partir dessa experiência?

Apesar de ter experimentado momentos difíceis no período em que fui acometido pelo CORONAVÍRUS, levarei comigo a experiência de ter recebido tantas mensagens de carinho, fé e esperança. Acho que tais manifestações, no meu caso superaram toda a Mialgia, causada pelo COVID-19.

Sobre a possibilidade e preocupação de reinfecção, o Pastor Enfermeiro Tiago Cunha esclareceu: "Pelo fato de se tratar de uma doença nova, ainda não existe uma definição da comunidade médico/científica em relação a reinfecção, de uma coisa tenho certeza, de quê nós os profissionais estaremos à frente cumprindo a nossa vocação/missão no combate a essa doença, sendo os prognósticos bons ou ruins".