sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Brasileiro residente nos Estados Unidos declara: “Aprendi a ser um ser humano melhor, respeitar as leis do país, respeitar o próximo, não compactuo mais com aquele ‘jeitinho’”.


Alessandro Corrêa Moraes: “Aprendi a ser um ser humano melhor, respeitar as leis do país, respeitar o próximo, não compactuo mais com aquele ‘jeitinho’”.

Ele é palmeirense de carteirinha, sua origem é o bairro Ipiranga na capital paulista e bem jovem mudou-se para os Estados Unidos com objetivos bem definidos. É casado com Christiane Silva, e o cachorro Benji, recentemente adotado, é uma companhia que agrada muito ao casal.

Em São Paulo, trabalhava com Importação e Exportação. Formado em Tecnologia da Informação. Jogava muito futebol, ia muita pra Ilhabela, parque do Ibirapuera e Museu do Ipiranga. Hoje acompanha NASCAR, uma associação que dirige eventos de esporte a motor, principalmente de "stock cars".

O casal tem verdadeira paixão em ajudar pessoas, é integrado na Redeemer Brazilian Community Church, em South Ranches, Flórida e tem grande participação na liderança da Igreja.

Estamos falando de Alessandro Moraes, que apresenta suas impressões sobre este momento.

Alessandro e sua esposa Christiane

Por que foi morar nos Estados Unidos e há quanto tempo reside aí?

Vim morar nos Estados Unidos porque era um desejo desde adolescente e nos meus 29 anos consegui uma oportunidade de vir, estudar e trabalhar, e estou até hoje. Amo o Brasil, mas a minha casa hoje é aqui. Nos USA, eu conheci Jesus e tive as melhores oportunidades de trabalho e crescimento espiritual e como ser humano.

Você teve ou tem medo de algo muito pior nessa Pandemia?

Sobre a pandemia, nunca senti medo, mas levo isso muito a sério e sempre tomando os cuidados necessários. Devemos aprender com essa situação, aprendi que não preciso de muito para viver. Tive COVID-19 e Deus me livrou, hoje sou doador de Plasma para os doentes que nem conheço, não importa, é minha obrigação doar, se Ele me livrou, meu dever é ajudar.

Como é enfrentar esse problema num país longe de sua pátria?

Já estou acostumado a viver e enfrentar todos os problemas aqui nos USA. Aqui se trabalha bastante também. Como eu digo sempre: aqui não é para qualquer um, já vi muita gente voltar para o Brasil desistindo de tudo.

Que lições práticas você tira dessa experiência?

Aprendi a ser um ser humano melhor, respeitar as leis do país, respeitar o próximo, não compactuo mais com aquele “jeitinho”, e como disse conheci Jesus neste país abençoado.

Estados Unidos e Brasil: como você vê o tratamento na questão da Pandemia?

Aqui, um suporte e estrutura tremenda, temos ajuda de comida duas ou três vezes por semana para qualquer pessoa, testes de COVID-19 grátis todos os dias, seguro-desemprego, pagando $600 por semana só por conta do COVID-19, e muitas outras coisas. No Brasil, não sei muito, mas o que vejo é a falta de estrutura, tudo se paga caro e o governo não leva muito a sério. Muito triste, mas meu desejo é ver o Brasil como os USA um dia.

Sua mensagem final:

Que Deus abençoe todos os pastores e todos os que creem em seu nome. Fiquem firmes que no final Deus tem o melhor para nós. Gostaria muito de um dia poder visitar a sede dos batistas e que os batistas sejam sempre abençoados por Jesus.

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