O deserto é a transição entre dois lugares: Egito e Canaã. Em toda a caminhada, os dois lugares influenciarão suas atitudes e decisões. Há quem foque no passado e deseje voltar à comodidade dele. E há quem foque no futuro e lute para que ele seja desvendado o mais rápido.
O passado é o Egito. O Egito traz boas lembranças: segurança, amizades, estabilidade, provisão e comodidade. E traz lembranças ruins: opressão, perda da liberdade, ausência de alegria verdadeira e dúvidas permanentes.
O futuro é Canaã. Canaã é a terra da promessa, exige fé no Eterno, tudo é intangível e as dúvidas passeiam pela mente. Terei segurança em Canaã, serei bem recebido, terei estabilidade? E a provisão será garantida?
E é numa dessas encruzilhadas do deserto que o caminhante precisa tomar uma decisão: abandonar o passado, esquecer o Egito. Não adianta sair do Egito, é preciso que o Egito saia de você! Sem abandonar o passado, você não conquistará o futuro. Sem deixar o Egito, você não conquistará Canaã.
Você é tentado a desistir com a aflição do deserto, mas não desista, Canaã está logo ali!
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