“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vocês não o quiseram!” - Mateus 23.37.
Provavelmente, Jesus visualizava Jerusalém do alto e lançou esse lamento. E usou uma metáfora em que a galinha é personagem.
A galinha protege seus pintinhos de predadores, do frio, da chuva e de outros perigos. Suas asas são abertas e os cobre e aquece quando o frio se intensifica. Interessante é que até um sistema de alarmes é acionado para avisar os pintinhos do perigo, incluindo cuidar da higiene deles e a encontrar comida.
Ao contrário dos pintinhos que aceitam a proteção, Jerusalém rejeitou a oferta de Jesus. Jerusalém é símbolo da rejeição, é instalação da hostilidade, é presença da resistência, é decisão pela desobediência.
Um animal irracional se submete às orientações de sua natureza e de seus instintos, o homem, dito racional, rejeita a proteção do divino e, como consequência, paga um alto preço pela desobediência.

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