terça-feira, 3 de junho de 2025

E o galo cantou

O intrépido discípulo Pedro ficou estigmatizado como quem negou Jesus. A primeira lembrança que se tem é de um fraco, frouxo e medroso em situação aflitiva.

Ninguém se lembra que declarações lindas saíram de seus lábios: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!; Para quem iremos nós?”. São esquecidas as ações durante três anos seguindo pela fé um desconhecido, que prometeu transformar pescadores de peixes em pescadores de homens.

Agora está acuado o corajoso discípulo. Ele nega, repete a negação, pragueja e jura desconhecer aquele que era seu amigo. O galo canta. Os olhares se cruzam. Não era um olhar repreensivo, nem acusador, era terno, fraterno, de quem ama. Ele se lembra do que tinha sido prevenido. Sai um choro, choro amargo.

Em qualquer outro círculo, Pedro estaria totalmente para sempre descartado. Em Jesus, não. Ele é reintegrado, encorajado e se torna um dos baluartes no início do cristianismo.

O canto do galo é o raiar de um novo dia. Não importa o acontecido. Agora é nova etapa. Esqueça do que acontecido, prossiga com alegria e fé! Lembre-se: o galo cantou nesta manhã.

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