sábado, 10 de dezembro de 2016

Gangorra Espiritual - III

Em sua gangorra espiritual, conforme registro de II Crônicas 25, Amazias experimenta outra decida e subida. O verso 3 informa que “sendo-lhe o reino confirmado, ele matou a seus servos que mataram a seu pai”.

Vingança é uma das maiores demonstrações de fraqueza, embora sempre esteja atrelada ao poder. Basta ser revestido de alguma proeminência que o ser humano quer se vingar, quer ir à forra.

O rei Amazias desconhecia: “Ó Senhor Deus, a quem a vingança pertence, ó Deus, a quem a vingança pertence, mostra-te resplandecente” - Salmos 94.1.

Marco Aurélio Antonino, que não é o juiz do Supremo, declarou: “O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele”.

Para Fabrício Carpinejar, “Não conheço vingança perfeita. Não se vingar talvez seja a melhor vingança. Fazer esperar uma resposta que nunca virá”.

Interessante é que no mesmo episódio, Amazias vivencia outra subida. Registra o verso quatro que “não matou os filhos deles; mas fez segundo está escrito na lei, no livro de Moisés, como o Senhor ordenou, dizendo: Não morrerão os pais pelos filhos, nem os filhos pelos pais; mas cada um morrerá pelo seu pecado”.

A proposta cristã não é a prática parcial da vontade do Senhor, mas que, gradativamente, experimente o crescimento num relacionamento agradável em que o presente seja bem melhor que o passado. A gangorra espiritual traz grandes males.

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