segunda-feira, 9 de março de 2020

Pastor Batista é Pré-Candidato em Minas Gerais e declara: "A minha participação se deve a uma nova compreensão de que o evangelho precisa ter outros poderes como o político, o financeiro e da comunicação para cumprir o seu objetivo".

Pr. Aloísio Penido
Ele é uma das lideranças mais respeitadas entre os batistas do Brasil. Foi Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, fez parte da Diretoria da Convenção Batista Brasileira, dirigiu vários segmentos importantes da estrutura batista da Convenção e seu último cargo que ganhou destaque em todo território nacional foi o de Diretor Executivo da Convenção Batista Mineira, tempo em que alavancou vários projetos que marcaram a vida dos batistas mineiros.

Atualmente, dirige uma das maiores Igrejas Batistas do Brasil, a Primeira Igreja Batista de Juiz de Fora, e, segundo o respeitado pastor "é a maior da denominação do Estado de Minas Gerais, com 3.460 membros, e a que mais batiza desde que aqui cheguei".

Ele se tornou uma referência na cidade de Juiz de Fora, cidade que já protagonizou grandes fatos na história política brasileira, como a eleição de Itamar Franco para Vice-Presidente da República, vindo a assumir com o impeachment do Presidente Fernando Collor de Melo. Sem esquecer o mais recente fato, lamentável, diga-se de passagem, com a tentativa de homicídio do candidato à Presidência Jair Messias Bolsonaro, que foi eleito para o mandato atual.

Assumindo-se, como ele mesmo registra, "um conservador de direita", ele é lançado como pré-candidato à Prefeitura da Cidade de Juiz de Fora e o partido que o acolheu é o PTC, por sinal, partido que, em seu início, teve eleito o Presidente Collor.

Em entrevista exclusiva, o pastor batista respondeu tranquilamente perguntas que poderiam preocupar inexperientes.

Acompanhe abaixo:

Por que se lança ao desafio de possível candidatura à Prefeitura de Juiz de Fora?
Na verdade, já tenho estado envolvido politicamente desde 2010 quando fui candidato a deputado estadual e fiquei como segundo suplente. A minha participação se deve a uma nova compreensão de que o evangelho precisar ter outros poderes como o político, o financeiro e da comunicação para cumprir o seu objetivo.


Que diferencial de programa apresentará Pr. Aloízio Penido aos eleitores para ter a confiança de seu voto?
O meu diferencial será a intolerância com a desonestidade, austeridade no trato da coisa pública e boa gestão que é a minha formação. Porque o que mais prejudica as cidades é a falta de bons gestores.

Quais são os maiores problemas de Juiz de Fora e como pretende resolvê-los, caso eleito?
Como na maioria das cidades, Juiz de Fora padece pela ausência de governo e, por conseguinte, a saúde está precária, o transporte público caótico, a segurança inoperante, a educação enfraquecida, infraestrutura deixa desejar com a falta de creches, postos Saúde, inundações e ruas embaraçadas. Mas um dos maiores desafios é a falta de emprego devido à fuga de empresas deixando um rasto de mazelas na cidade. As respostas para esses problemas estarão em nosso plano de governo.

Embora o foco seja o município, sempre há uma estreita relação com o país. Na última eleição presidencial, você liderou a recepção do Presidente Bolsonaro em Juiz de Fora, palco daquele asqueroso episódio da facada, quando ele não era favorito ao Planalto. Você buscará o apoio do Presidente Bolsonaro e qual o partido que assinará sua pré candidatura?

Sou totalmente alinhando com o Governo Federal e por isto o apoiei desde a sua candidatura à Presidência. Por esta razão, espero obter o seu apoio porque sou um conservador de direita, mas, em virtudes da complexidade partidária em nosso país, optei pelo PTC que me garantiu a legenda.

É possível a conciliação Ministério Pastoral e Política?
Para mim é plenamente possível, desde que seja capaz de saber separar as funções e o pastor seja capaz de entender que o pastorado é exercido por uma pessoa dentro da sua comunidade de fé e função política por um gestor que é pastor.  O que não dá é para o Pastor continuar como Presidente da Igreja, permanecendo apenas como pregador.

Considerações finais:
Estou nesta missão política porque creio que este meio é o maior campo missionário e um dos maiores desafios para um pastor. Quero sair da zona de conforto de pregar dominicalmente dentro de um templo para pessoas salvas, para ser jogado na fornalha ardente para que Jesus se manifeste e todos vejam a manifestação do poder de Deus com um homem temente a Ele e capaz de fazer uma boa gestão. Muito obrigado e que Deus a todos abençoe.

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