quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Salmo 123



O Salmo dos olhos

Spurgeon intitulou o Salmo 123 de “O Salmo dos antigos”, o “óculos sperans, olho da esperança”. Diferentemente do Salmo 121, aqui o poeta não olha para os montes, olha além dos montes. Assim ele diz: “A ti, que habitas nos céus, elevo os meus olhos” - verso primeiro.

Nos dois primeiros versos, quatro vezes a palavra “olhos” é citada, sempre com o foco na pessoa de Deus. E não se tratava de um olhar passageiro, despretensioso. Reforça o poeta: “até que tenha compaixão de nós!”.

Arival Dias Casimiro ensina que o Salmo ensina três lições:

1ª - Olhe para Deus como um Rei Soberano. “A ti, que habitas nos céus...”. Seu trono não é terreno. Seu reinado não é humano. Seu comando não é titubeante. É o Rei soberano!

2ª - Olhe para Deus como um servo olha para o seu Senhor. “Como os olhos dos servos estão atentos às mãos dos seus senhores e os olhos das servas, à mão de sua senhora...”. Ele é Senhor, nós, seus servos! 

3ª - Olhe para Deus como Pai de toda misericórdia. “Tem misericórdia de nós, Senhor, tem misericórdia...”. 

Diante de lutas, mantenha os olhos fixos em Deus. Ele é a esperança!

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