sábado, 11 de dezembro de 2010

No silêncio da voz de Deus

Carlos Alberto Oliveira*

Deus, fala-me outra vez.
Eu estava desintonizado e não percebi sua voz.
O fato é que, se falou, não ouvi;
Se pediu silêncio, eu gritei;
Se exigiu minha manifestação, eu me omiti;
Se aconselhou humildade, tornei-me soberbo;
Se orientou cautela, fui imprudente;
Se se manifestou, fiz-me tolo.

O fato Senhor é que preciso ouvir sua voz.
Preciso saber a sua vontade,
Preciso descobrir os seus mistérios,
Preciso entender os seus desígnios,
Preciso compreender quando falas comigo.

Tenho necessidade Senhor
De confiar nas tuas promessas,
De ter fé que poderei andar sobre as águas,
De acreditar que abrirás o mar vermelho,
De aprender quando falares comigo.

Senhor, se não falou, que eu espere.
Se já falou, que eu compreenda.
Se não fores falar, que eu aceite.
Que eu esteja atento,
Até mesmo diante do teu silêncio
Para que eu ouça a tua voz!

*Membro da Primeira Igreja Batista de Pilar, Duque de Caxias

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