quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO


Venho a pé por uma rua. Trânsito  lento. Era um veículo parado à direita.
Está estacionado com o pisca-alerta aceso e o capô levantado.
É uma simulação. Logo aparece o motorista, saindo de um prédio de apartamentos, baixa o capô, entra no carro e vai embora.
Para resolver o seu problema, arquitetou a farsa.
Para resolver o seu problema, prejudicou as pessoas.
É provável que reclame da mentira dos outros. É possível que vocifere contra os políticos que visem apenas os seus interesses. É plausível que proteste contra o motorista que cometa a mesma fraude.
Vendo as vozes levantadas contra tudo o que está errado no mundo, deveríamos imaginar que o mundo fosse muito melhor. Sabemos o que precisa ser mudado... nos outros.
Desejo-lhe um BOM DIA. 
Israel Belo de Azevedo

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