segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Caindo em si - III


Na casa do pai há proteção. Mas não é na casa de qualquer pai, é na casa de meu Pai.

Aquele moço, com motivações erradas, desejou abandonar a companhia do pai. E seu desejo foi concretizado com a decisão de sair de casa. Mas ele não conseguiu desfazer os laços da paternidade. Nenhuma decisão, nenhuma rebeldia, nenhuma desobediência, nenhuma atitude é capaz de anular a paternidade.

Ao ser lançado nas profundezas do sofrimento, o filho se lembra da casa de seu pai. Ele tem referência.

Aquele pai estava em sua casa esperando. Aguardava ansiosamente pela volta do filho. Um pormenor na Parábola é muito sugestivo: seu pai o viu de longe. Não foi o filho que viu o pai de longe, mas este viu àquele. Isso tem um nome: AMOR.

De Bertrand Russell, temos: “Os nossos pais nos amam porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar”.

O nosso Pai - Deus - nos ama porque ele é AMOR.

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