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Pr. Diego Bravim, sua esposa Gleiziany e as filhas Elisa e Alice |
Com vários representantes de diversos segmentos da estrutura denominacional batista no Brasil, tomou posse como Diretor Executivo da Convenção Batista Fluminense nesta sexta-feira, dia 19 de julho, o Pr. Diego Juliano Bravim.
O novo comandante da dinâmica estrutural dos batistas fluminenses vem do Espírito Santo e por onze anos foi o Diretor Executivo dos batistas capixabas. Sua gestão foi marcada por dinamismo tão visível e prático que o reconhecimento pelo seu trabalho é testemunhado por todos os que puderam acompanhar.
Em entrevista exclusiva ao Folha Evangélica como Diretor Executivo da Convenção Batista Fluminense, Pr. Diego Bravim apresentou as pautas que nortearão sua gestão.
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Participando do Conselho da CBB |
Você é conhecido da liderança atual, mas desconhecido do povo batista fluminense em geral. Quem é Diego Juliano Bravim?
Eu me converti aos 6 anos e fui batizado aos 9. Tenho 14 anos de ministério, sou casado com Gleiziany Rodrigues Bravim e temos duas filhas: Elisa Rodrigues Bravim e Alice Rodrigues Bravim. Por 11 anos, atuei como Diretor Geral da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo. Tenho formação em Teologia, sou Bacharel em Administração e MBA em Gestão e Liderança.
Quais as qualidades pessoais um Diretor Executivo precisa para ser bem sucedido em seu trabalho?
Creio que o executivo de uma denominação precisa ser uma pessoa com coração pastoral, disposto a servir com humildade e com zelo às pessoas e com a estrutura. Saber ouvir a todos mesmo os que pensam diferente.
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Com o grande amigo Pr. Raphael Abdalla na Câmara Federal |
Com a sua experiência de gestor, como define a sua gestão?
Gestão se divide em duas formas: pessoas e líderes, estrutura e números. Gestão tem relação com mordomia e zelo pelos outros e por uma estrutura que pertence ao Senhor e as igrejas.
Sua atuação como Diretor Executivo da Convenção Batista do Espírito Santo é elogiada por todos os batistas capixabas. Segundo informações, assim que assumiu, a situação financeira e cooperativa estava muito acanhada e acúmulo de dívidas. Dados apontam semelhanças com a realidade aqui. Que podem esperar os batistas fluminenses?
Vamos trabalhar com muita dedicação, sem medir esforços para cumprir responsabilidades financeiras, mas, para que isso aconteça, vamos dedicar tempo a ouvir, estar junto e unir o campo em torno de um projeto. Os batistas fluminenses podem esperar de nós uma força com muita motivação e sonhos, mas com muita responsabilidade. Tenho certeza de que voltaremos a ser um referencial de relevância às igrejas do campo e, também, a nossa nação.
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Com a família sendo homenageado pela Convenção Batista do Estado do Espírito Santo |
O carro chefe de arrecadação em nossa estrutura denominacional é o Plano Cooperativo. Qual a estratégia para revolucioná-lo, aderindo mais Igrejas cooperantes?
Creio que como batistas temos uma responsabilidade do que é pactuado em nossas doutrinas e documentos que regem nossa atuação. O Plano Cooperativo não é uma obrigação, mas é um ato de fidelidade. Sua recuperação será natural, a partir do momento que apresentarmos propostas ao campo para o benefício da igreja e expansão do reino.
A Convenção Batista Fluminense carrega uma "fama" de estar num Estado muito evangelizado. Você entende que a Evangelização é uma das prioridades para uma Convenção?
Creio que temos muitas pautas importantes, a evangelização é, sem dúvida, nosso alvo principal. Porém focaremos intensamente no discipulado das novas gerações, mentoria de pastores da nova geração, cuidado com o pastor e família pastoral, capacitação de líderes, fortalecimento da educação cristã e teológica, fortalecimento de nossas organizações, gestão enxuta e transparente.
Creio que a base principal de fortalecimento de uma igreja está relacionada ao investimento no discipulado e preparação de líderes para o serviço. É importante cuidar do coração do líder, dar a ele ferramentas e apoio para o exercício de sua função ministerial. Gosto de investir nessa área, pois sei que a longo prazo dará retorno sem dúvida alguma .
Os batistas fluminenses terão um executivo de escritório ou um homem do campo?
Sei da importância de um escritório para organização e gestão do que será produzido. Meu objetivo é potencializar e formar equipe para que eu possa ir ao campo e estar com todas as associações e assisti-las de perto em suas necessidades e conhecer as igrejas do campo. Estar no campo é o grande clamor dos líderes e igrejas, responderemos à altura esse pedido.
Considerações finais:
Estou muito feliz em poder servir a maior convenção da América Latina, mas feliz ainda em estar onde Deus quer que eu e minha família estejamos. Venho para o campo Fluminense com uma missão e por convicção da vontade de Deus. Peço aos pastores e igrejas paciência neste primeiro momento, peço apoio, creio que se dermos as mãos e caminharmos juntos construiremos um grande legado as próximas gerações. Os batistas fluminenses podem esperar pois teremos uma convenção dinâmica, com identidade que respeita a história mas que se relaciona com as necessidades do hoje. Juntos somos mais fortes.
Treinamento de líderes.
ResponderExcluirAcho que a última vez que ouvi sobre isso no meio batista era quando eu era jovem, lá pelos anos 80.
De lá para cá, liderança virou algo abstrato, meio obscuro, meio associado a "coach" e outras excentricidades.
O resultado está aí, a olhos vistos.
Que realmente rumamos para um tempo de identificar potenciais líderes e investir neles.
Antes que seja tarde demais.