quarta-feira, 28 de setembro de 2011

QUANDO (NÃO) PERDOAMOS


NÃO PERDOAMOS quando esquecemos que somos capazes de ofender também.
Não perdoamos quando, cegos e surdos para o pedido de perdão, nada escutamos, senão  o som de nossos dentes batendo nervosos um no outro.
Não perdoamos quando deixamos que o veneno vá tomando conta de cada órgão do nosso corpo.

Não perdoamos quando ouvimos os conselhos daqueles (da estirpe de Aitofel) que dizem que não devem ser fracos.

Não perdoamos quando sucumbimos à nossa incompetência, elevada à categoria de virtude.

PERDOAMOS quando temos a coragem de ouvir o outro, mesmo que ele queira se explicar.
PERDOAMOS quando nos colocamos no lugar do outro.
PERDOAMOS quando tomamos a iniciativa de promover a paz.
PERDOAMOS quando, desejando a justiça, esperamos por ela, não pela vingança, geralmente desproporcional.
PERDOAMOS quando miramos o exemplo de Jesus, aquele que perdoou previamente seus próprios assassinos.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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