segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Série "Sabedoria Para Vida" - 06

Orgulho do que se faz não é pecado

Para a doutrina católica, o orgulho é um dos sete pecados capitais. O sentido de orgulho, na doutrina, é soberba, que, associada a orgulho excessivo, é arrogância e vaidade.

Podemos raciocinar no orgulho em duas direções: negativa e positiva. Negativa, quando é uma atitude excludente, que não agrega, que humilha o semelhante, desprezando-o. Positiva, quando é celebração de algum feito com excelência e que gera satisfação. Exemplo: um pai que se orgulha de seu filho ou filha quando alcança resultados excelentes na escola. Ou a própria pessoa ao ver uma obra acabada, um livro escrito, uma casa acabada.  

Leonardo da Vinci ponderou: “Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu trabalho algo que se assemelhe a um milagre”.

Parece-me que Jesus se orgulhava de imitar o Pai: “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” - João 5.17. Em outros textos, ele declara alegria em cumprir a vontade do pai.

Não tenha o orgulho como forma de soberba, mas tenha orgulho de seus feitos, quando, em humildade, contribui para o bem. Orgulho do que se faz não é pecado.

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