terça-feira, 28 de junho de 2011

EM DEFESA DOS QUE DEFENDEM O QUE PRECISAM DEFENDER

No contexto do rolo compressor nacional e global que vem aprovando resoluções que decretam que um casal não é apenas formado por um homem e uma mulher, mas também por um homem e outro homem ou por uma mulher e uma mulher, é comum escrever-se que a defesa da heteroafetividade é um retrocesso e a proposta da homoafetividade é um avanço.
Com esta classificação, está dito o que está errado e está afirmado o que é certo.
Mais ainda: um (o "retrógrado") é desclassificado pelo que pensa e o outro (o "evoluído") é valorizado pelo que propõe. Evidentemente, a desrespeitosa desclassificação é alardeada pelo "evoluído".

Com semelhante conduta, não há debate possível.
Além disto, o certo (no caso, a defesa da homoafetividade) entende que deve calar todas as vozes que lhe são contrárias. Afinal, o "progresso" deve obrigatoriamente vencer o "atraso".
Cabe ao "atrasado" silenciar, para não ser processado. Cabe ao "retrógrado" envergonhar-se, para não se expor ao "ridículo". Cabe ao "conservador" retroceder para não ameaçar a liberdade. Cabe ao "errado" mudar de idéia e então se juntar à orquestra-de-uma-canção-única.
Aceita esta supressão da liberdade, é preciso estar preparado para outras cassações.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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