Uma pesquisa, conduzida nos EUA, revela quanto dura o amor: três anos em média. Diante dos dados, um jornal ouve várias pessoas e todas, exceto uma, falam da efemeridade do amor conjugal. Entre os entrevistados, a exceção, um homem (Carlos Alberto Riccelli), ator, casado há 30 anos com uma atriz (Bruna Lombardi), diz: "O amor existe e dura para sempre. Uma coisa é boa quando é cada vez melhor. Muitos amores acabam por impaciência."
Quem de nós não conhece amores de 30, 40 ou 50 anos? Conto, então, a mais linda história de longo amor que conheço: Jacy e Luiz Curvacho. Capixabas, casaram-se em Vitória (ES) e formaram sua família, de filhos, netos, bisnetos e muitos amigos, no Rio de Janeiro. De temperamentos muito diferentes, enquanto andavam, só andavam de mãos entrelaçadas. As palavras de um sobre o outro, mesmo nos círculos menores, sempre eram de compreensão e afeto, sem crítica. Um com o outro, a cortesia era plena. Hoje Luiz está enfermo e Jacy cuida dele com todo o carinho. Ansiosa para que se recupere, está permanentemente de plantão em tempo integral à porta do quarto onde repousa. Guardo esse convívio como um modelo. Celebro esse convívio como uma prova de que o amor conjugal pode ser perene, como o projetou o Criador, segundo as palavras de Jesus: "o que Deus ajuntou não separe o homem" (Marcos 10.9).
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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