quinta-feira, 16 de agosto de 2012

NÃO NASCEMOS PARA SER ESCRAVOS, I


Cada vez mais eu me impressiono com os padrões de comportamento e que nos vieram de gerações anteriores.
E por comportamento eu me refiro ao modo como falamos a verdade e a mentira, como somos afáveis ou desagradáveis, fiéis ou adúlteros, amorosos ou agressivos, animados ou pessimistas, virtuosos ou viciados.
Olhando para nós mesmos, todos fazemos coisas hoje que aprendemos a fazer na infância, que vimos ser feitas quando éramos pequenos ou que nos foram legados por nossos pais. Quantos não desenvolveram, ainda crianças, hábitos alimentares que gostariam de superar, como o de comer depressa demais, por exemplo?
Consola-nos saber que, no rol destas coisas aprendidas, estão práticas muito boas. Quantos de nós não aprendemos a orar com nossos pais, a amar a Bíblia com nossos avós, a gostar de ir à praia com nossos tios ou a estudar com determinado professor ou professora?
As boas práticas, contudo, não nos perturbam e requerem apenas que continuemos com elas. Elas nos fazem bem e são heranças que saboreamos prazerosamente.
Quanto às outras -- as ruins, as amargas, as destrutivas --, que queremos fazer com elas?
Temos que ser sinceros, (1) respondendo de modo claro se julgamos que estes padrões são bons ou ruins. Eles não podem ser as duas coisas, ao mesmo tempo. Não adianta querer servir a dois senhores.
Esta primeira pergunta é decisiva. Para ser dada, precisamos estar atentos aos que falam a nós e sobre nós. Se o que falam não confere com o que achamos de nós mesmos, precisamos levar a sério o que dizem. Talvez estejam com a razão. Talvez sejam palavras de Deus que temos recusado ouvir, endurecendo o nosso coração.
 

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

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