Renúncia é a terceira perna do tripé. Aparentemente, renunciar é perder. E, em certo sentido, perde-se mesmo. Mas, essencialmente, renunciar não é perder. O lendário Fernando Pessoa assegurou que “a renúncia é a libertação. Não querer é poder”. E, para Albert Schweitzer, “não há heróis da ação; só heróis da renúncia e do sofrimento”.
Na caminhada do lar, renunciar é assumir na prática o desejo de premiar o outro, honrar sua companhia e afirmar que nada é mais importante que ele ou ela.
Durante muito tempo, cristalizou-se a ideia da renúncia apenas por parte da esposa em relação ao esposo, dos pais em relação aos filhos, da filha em relação ao filho. E isso revela grande imaturidade, todos são convidados a renunciar algo em favor do bem de toda a casa.
Um lar que tem a renúncia prazerosa de todos, experimenta crescimento saudável nos relacionamentos e a maturidade se instala fortemente.
Certa vez, Jesus disse: “aquela que não renunciar tudo, não pode ser meu discípulo”. Em relação ao lar, podemos parafrasear: “quem renunciar algo em favor do lar verá resultados positivos extraordinários”.

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