Na língua grega, quatro palavras traduzidas por amor nos dão a dimensão do alcance da prática de amar.
Eros sinaliza o amor entre um homem e uma mulher, é a paixão, inclina-se para a relação sexual. Filos alcança a amizade entre pessoas, são os amigos. Estorguê transmite a ideia de relação fraternal entre pais e filhos, entre irmãos e até entre pessoas de uma mesma congregação ou associação. E temos agápe, o suprassumo do amor, a dimensão espiritual, o amor divinal.
Ao falar desse amor em I Coríntios 13, Paulo destaca: “o amor é paciente e bondoso, não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade, o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta, o amor jamais acaba”.
Que amor é esse que jamais acaba? Não é eros, não é filos, não é estorguê, é o agápe. Fora agápe, nenhum dos outros amores é capaz de sustentar a família.
Ame com o amor agápe!

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