Uma das grandes tentações para o ser humano é acumular bens. Sempre foi assim e, parece-me, que os tempos modernos amplificaram essa tendência sobretudo no Ocidente.
O sucesso das pessoas é medido pelo que ela possui, mesmo que suas posses tenham sido adquiridas fora dos critérios éticos, da honestidade e do prejuízo do semelhante.
As famílias também são atingidas por esse mal e, muitas delas, caem no engodo da proposta consumista e da tentação de busca desenfreada por bens, ainda que para alcançar sacrifique os outros membros da família.
Ter não é pecado, mas se o ter implicar no desprezo de valores e de investimento no bem-estar da família os resultados serão catastróficos.
A maturidade leva a pessoa a compreender que não é dona de nada e tudo que está em suas mãos não está sob seu controle. Somos administradores temporários e, mais cedo ou mais tarde, seremos convocados para prestar contas. O controle total é sempre de Deus.
Jesus contou a história de um homem muito rico e sua produtividade naquele ano foi extraordinária. Ele se orgulhou. No mesmo dia, ouviu: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?”.
Viva com sua família com a convicção de que tudo pertence a Deus, nós somos administradores.

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