segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Pastor abre o verbo sobre as eleições em São Gonçalo

Sobre as eleições Gonçalenses - E AGORA JOSÉ?

Por Pr. Flávio Lima

É uma frase que se tornou um jargão muito popular dito por nós a uma pessoa quando não consegue lograr sucesso em algum empreendimento.

Durante essa última campanha eleitoral me permiti ajudar a um candidato que pela primeira vez se lançava na vida política. Uma pessoa que aprendi a amar e respeitar como gente e como cristão que é, líder de sua igreja na cidade de São Gonçalo. Mas nós nunca pensávamos que íamos colher um tão belo resultado nessa caminhada, mesmo sem lograr êxito nas urnas com sua eleição ao cargo de vereador. Foi uma experiência agradável, sem dúvida. Na sua coligação o candidato majoritário é um irmão nosso e da igreja batista primeira de São Gonçalo, o Deputado Federal Neilton Mulim.

Foi uma experiência agradável, repito, porque ao longo da caminhada visitamos dezenas de igrejas e de pastores das mais diferenciadas denominações. Ao visitar os pastores procuramos sempre saber em quem apoiariam e muitos já declaravam que já estavam compromissados mesmo assim. e humildemente, pedíamos ajuda e permissão para fazer a panfletagem, sempre fora das dependências do templo. Alguns desses pastores simpatizaram com a nossa campanha e até gravaram testemunhos que foram divulgados nas redes sociais e impressos em material de propaganda eleitoral. Alguns, é claro, se negaram, outros ficaram reticentes e outros até pediram "um tempo" para pensar se faziam ou não.(Depende né, se....)

O que me chamou a atenção foi que alguns desses pastores, que vou chamá-los de JOSÉ, defendiam o candidato da Prefeita de forma muito ostensiva e até em seus Gabinetes chegaram a mostrar que o candidato da posição seria o eleito com uma margem enorme de diferença. De um deles ouvi até a afirmativa de que recebe uma rubrica bem consistente para não "fazer nada" (a não ser apoiar o candidato indicado) e muitos outros o acompanham nessa mesma posição.

Não é pecado e nem vergonhoso se nos colocamos ao lado de um político e até atuamos em seu Gabinete, recebermos pelo serviço que prestamos, desde que trabalhemos! Certa feita ajudei um político a se eleger (já ajudei muitos e ganharam até a eleição e  nunca me convidaram sequer a tomar um cafezinho com eles) e fui colocado em seu Gabinete como Assessor com um salário bem compensador, diga-se de passagem eu e outro colega, mas ambos trabalhávamos! Eu, que não pastoreava na época, cumpria o meu horário regularmente das 8 da manhã até às 8 da noite, sem contar os finais se semana que saíamos para alguma programação. Mas tem pastores agora que vivem lotando os quadros das Prefeituras, Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em troca de "apoios políticos" vendendo os votos de suas ovelhas e até mesmo em troca de alguma benesse financeira.

Aqui em São Gonçalo, maior conglomerado de igrejas evangélicas do Brasil por metro quadrado, esse tipo de negociata anda solta. Tem pastor até batizando candidatos antes das eleições só para levar vantagem se o mesmo ganhar. 

Mas o que era certíssimo em São Gonçalo não aconteceu e o candidato da prefeita, cujo nome era até falado errado pelo povo, "entrou pelo cano". Venceu NEILTON MULIM. Quem é Neilton? É só procurar saber a sua história nas ruas da cidade, entrar no site da Câmara Federal, conversar com um aluno dele, ir à sua igreja (Primeira Batista de São Gonçalo). Vereador por tês vezes, com votações espetaculares, Deputado Federal, já na sua segunda Legislatura e agora vai governar a cidade onde nasceu, cresceu e venceu. 

Tudo indicava que iria dar outro resultado, mas venceu NEILTON MULIM! 

E agora José?
Pr. Flávio Lima, esquerda, entrevistando 
no Programa Reencontro

Um comentário:

  1. Nada contra a militância política...mas esse texto está ambíguo. Um pastor cristão batista, "zombando" os colegas que apoiaram outro candidato, sendo que ele fez o mesmo e até panfletou em porta de Igreja....sinceramente, existem coisas que não dá pra entender. Eu lamento...só lamento.

    ResponderExcluir