sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Salmo 23 - 05

Davi declara que “Adonai” é o seu pastor. O pano de fundo que envolve a poesia é a figura do pastor de ovelhas que Davi tão bem conhecia. O pastor é aquele que cuida das ovelhas. A ovelha é incapaz de cuidar dela mesma. São presas fáceis para os animais violentos e predadores. A ovelha é indefesa, nem capacidade para morder um animal que a ataque tem. Ela não é capaz de limpar-se a si mesma. A ovelha apresenta dificuldades na visão, não é capaz de perceber os perigos, não vê o abismo, sua visão é muito limitada. A ovelha é dócil, mas, de certa forma, ingênua. Precisa de cuidados especiais. Precisa de atenção o tempo todo. 

Como ovelha, Davi sabia que Adonai cuidaria dele como um pastor cuidadoso. Ele tinha consciência que o bom pastor supriria suas necessidades, estaria com ele nos momentos aflitivos e prepararia um descanso na eternidade.

Todos nós somos como ovelhas perdidas, sem força, sem capacidade de nos defender e sem condições de caminhar sozinhos. O bom pastor desceu do seu trono e veio aqui para buscar a ovelha perdida.

Jesus é o seu pastor?


quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Salmo 23 - 04

Davi, a quem se atribui a autoria do Salmo, testemunha: “O Senhor é meu pastor”. É bem marcante o uso do possessivo “meu”. Além da ideia de posse, o possessivo sinaliza, também, pertencimento. No poema do músico Davi, o “meu pastor” transmite a ideia de relacionamento pessoal. 

Para Davi, o Eterno não era apenas pastor dos seus pais, de sua família, de seus antepassados, da nação de Israel, era “seu pastor”. Seu relacionamento com ele era consequência de experiência pessoal, de intimidade. Quando o divino se tornou humano em Jesus e ensinou sobre o bom pastor, ele realçou: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem” - João 10.27.

A tradição familiar é importante, a influência dos religiosos que nos cercam é abençoadora e o ensino que recebemos desde criança é benéfico, mas é preciso que a ovelha tenha uma experiência com o pastor, a ponto de identificá-lo como “meu pastor”.

Jesus é o seu pastor pessoal? Suas atitudes alinham-se com a vontade d’Ele e sua obediência a Ele é percebida nos relacionamento que você tem?

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Salmo 23 - 03

O primeiro verbo do Salmo é “Ser”. O Senhor “é”. Embora pareça apenas uma construção frasal, a declaração o Senhor é tem significado muito importante. Ele não era e não será, simplesmente é. E ele é no passado, no presente e no futuro, porque para Ele, ser não é um verbo com flexões de tempo, em todo o tempo Ele é. Isso realça sua natureza.

Para São Tomás de Aquino, “diferente de toda criatura, Deus simplesmente é. Ele está sendo ele mesmo e, portanto, é absolutamente sem causa. Ele não está simplesmente em nosso mundo. Ele é a própria fonte do mundo. Tudo o mais, o universo e todas as coisas nele, todas essas coisas dependem radicalmente de Deus para seu próprio ser. Isso significa que Deus é um tipo de causa radicalmente diferente de qualquer outra coisa, porque ele dá a outras causas o seu próprio ser”. Para outros, Ele é a causa não causada.

De maneira prática, o seu pastoreio em minha vida ganha contornos diferentes do pastoreio que conheço. O Ele é, o Eu sou, está cuidando de mim. Não preciso temer o que virá, porque o Ele é já está no futuro onde eu estarei.

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Salmo 23 - 02

O primeiro substantivo que aparece no Salmo é o nome de Deus. Normalmente é traduzido por “Senhor”. O nome é Iahweh. O judeu não ousava pronunciá-lo por respeito e reverência, por não saber seu nome correto e, por temor, não usaria o seu nome em vão. Adonai, então, é o escolhido.

Não se trata de qualquer nome, é o nome acima do todo-poderoso. Não é um senhor reconhecido pelos homens ou nações, um soberano que pode ser destituído de seu trono. É o que está acima de todos, ninguém resiste ao seu comando. Ele é o “Eu sou”. É o autoexistente, imenso, infinito, eterno, imutável, onipotente, onisciente, onipresente, transcendente, soberano. 

De maneira prática, o Senhor do Salmo do bom pastor tem poder sobre nossa vida e sobre todas as circunstâncias e nada foge ao seu controle. Não precisamos duvidar da segurança que podemos ter n’Ele. Ele é quem nos mantém de pé!

O nome de Deus para Senhor no Salmo, Yahweh, nos sugere a ideia de sua absoluta fidelidade. Não seremos surpreendidos com uma ação que sugira sua infidelidade, Ele é e será sempre fiel.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

O Salmo do bom pastor - 01

Hoje, iniciamos uma série sobre um dos textos mais significativos da Bíblia, o Salmo 23. Muitos o identificam como “O Salmo do bom Pastor”. Comentando o Salmo, o Pr. Hernandes Dias Lopes ensinou: “O Salmo 23 é o texto mais lido no mundo. Nas palavras de Allan Harman, ‘é bem provável que nenhum salmo seja mais conhecido ou mais universalmente amado do que este’. William MacDonald chega a dizer que o salmo 23 é, talvez, o mais amado poema de toda a literatura universal. É um reservatório inesgotável de consolo para o povo de Deus, e dessa fonte jorra copiosamente refrigério para os cansados, força para os fracos e alegria para os tristes. É o primeiro que as crianças decoram e é também o texto mais lido à beira do leito da enfermidade e o predileto dos cultos fúnebres”.

Há quem divida o Salmo assim: 1º - Deus é o bom pastor nesta vida, no presente: “O Senhor é”. 2º - Deus é o bom pastor na hora da morte: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte”. 3º - Deus é o bom pastor depois desta vida, no futuro: “Habitarei na casa do Senhor”.

Mais importante que o Salmo do bom pastor é o bom pastor do Salmo.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

E o pardal encontrou casa

“O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!” - Salmos 84.3.

Qual o valor monetário de um pardal? Praticamente, nenhum. Em Mateus 10.29-31 temos uma boa referência: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de Nosso Pai. E, quanto a vocês outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temam, pois! Bem mais valem vocês do que muitos pardais”.

Um asse, também identificado como ceitil em algumas versões, era uma moeda romana de cobre, que valia 1/16 avos de um denário. O denário era o salário de um dia de um trabalhador braçal. Considerando o salário mínimo no Brasil, que é uma vergonha, um pardal custaria em torno de três reais e dezesseis centavos aproximadamente.

O pardal encontrou casa. Deus cuida dos seres insignificantes na perspectiva humana. Por que muitos seres humanos não têm uma casa morar? Não é culpa de Deus. É culpa da própria pessoa, da injustiça social, maldosa distribuição de renda e ausência de iniciativas públicas.

Mas se o homem é injusto, Deus é justo, e cuida de você!

terça-feira, 10 de junho de 2025

E a galinha protege

“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vocês não o quiseram!” - Mateus 23.37.

Provavelmente, Jesus visualizava Jerusalém do alto e lançou esse lamento. E usou uma metáfora em que a galinha é personagem.

A galinha protege seus pintinhos de predadores, do frio, da chuva e de outros perigos. Suas asas são abertas e os cobre e aquece quando o frio se intensifica. Interessante é que até um sistema de alarmes é acionado para avisar os pintinhos do perigo, incluindo cuidar da higiene deles e a encontrar comida.

Ao contrário dos pintinhos que aceitam a proteção, Jerusalém rejeitou a oferta de Jesus. Jerusalém é símbolo da rejeição, é instalação da hostilidade, é presença da resistência, é decisão pela desobediência.

Um animal irracional se submete às orientações de sua natureza e de seus instintos, o homem, dito racional, rejeita a proteção do divino e, como consequência, paga um alto preço pela desobediência.

domingo, 8 de junho de 2025

Pastor


Ser pastor.

É mais que um cargo,

É um trabalhoso encargo,

Mas não é um fardo, 

Se cumprido com amor.


Ser pastor.

Não é apenas servir com amor,

É caminhar em meio a dor

E morrer, se preciso for,

Sob o comando do seu Senhor.


Ele foi pastor.

Na verdade, o sumo pastor.

Sofreu toda dor,

mas, com amor e por amor,

trocou o meu fardo,

aliviando o encargo,

e, feliz, prossigo,

vitorioso, ao seu dispor.


Nunca serei, como Ele,

um aprovado pastor.

Não entendo como me chamou

e me capacitou a servir

com amor.


Eu quero ser um pastor

que dependa do meu Senhor,

e quero servir com amor, 

mesmo que me causem dor.


Ajuda-me, Senhor!

E a pomba não voltou

“Então, esperou ainda mais sete dias e soltou a pomba; ela, porém, já não tornou a ele” - Gênesis 8.12.

Noé soltou a pomba a primeira vez. Ela voltou porque não achou lugar para pousar os pés. A pomba é solta pela segunda vez e volta com uma folha nova de oliveira no bico. 

A folha nova de oliveira era a confirmação da restauração da vida. A tristeza da morte, do juízo e da condenação estava sepultada e a realidade da vida reinaugurada.

A folha de oliveira trazia o simbolismo da paz, da renovação e da prosperidade. O tempo de tensão e aflição foi substituído pela tranquilidade da paz. O período da morte foi sepultado com a triunfal entrada da vida. A fase da pobreza foi nocauteada pela instalação da prosperidade, a terra toda pertencia a oito pessoas.

Pela terceira vez a pomba é solta e não volta mais. Ganhou o mundo! Fico curioso em saber para onde aquela pomba voou.

A vida pode nos surpreender com um aterrorizante dilúvio, mas o Deus da terra, do sol e da chuva é capaz de cessá-lo e inaugurar um novo tempo.

Em sua vida, que dilúvio precisa ser sepultado?

sábado, 7 de junho de 2025

E o corvo ia e voltava

“E soltou um corvo, o qual, tendo saído, ia e voltava, até que se secaram as águas de sobre a terra - Gênesis 8.7.

A humanidade se corrompeu e atingiu níveis tão grandes de imoralidade que Deus decidiu destruí-la. Encontra uma exceção, Noé e sua esposa com seus três filhos e três noras. Orienta o íntegro Noé a construir uma arca, o decreto de destruição foi publicado.

Passados quase nove meses, Noé solta um corvo. Ele vai e volta, vai e volta e, depois, não volta mais. As águas tinham baixado, mas os resultados do juízo estavam espalhados em toda a terra. O corvo não se incomoda com isso, prefere a nojeira e clima fétido da terra ao convívio agradável na arca.

Na experiência da vida pode ocorrer o mesmo. Encontramos aqueles e aquelas que se deliciam com os cadáveres espirituais, enquanto Deus tem preparado uma deliciosa refeição num ambiente agradável e acolhedor. Há os que preferem a podridão de um bar com seus vícios e paixão à harmonia e paz de um templo com sua paz e adoração.

Não siga a trajetória de um corvo, você pode chegar às impurezas da alma com reflexos em seu corpo.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

E os leões fecharam a boca

O jovem Daniel, um dos cativos na Babilônia, fora bem sucedido nos reinados de Nabucodonozor e Belsazar e, agora, no reinado de Dario, desfrutava de sua melhor performance como homem público.

O cenário era de corrupção, falcatruas e conchavos no reinado. Dario considerava e respeitava Daniel como homem íntegro e comprometido com os valores do reino. As atitudes de Daniel são uma prova que integridade independe das circunstâncias favoráveis. A rigor, é no olho do furacão que se conhece o caráter de um homem de Deus.

Depois de uma artimanha, foi condenado à cova dos leões e a única expectativa é que os leões estariam alimentados com carne especial. Dario, que estimava Daniel, não conseguiu dormir no palácio, enquanto Daniel relaxava no tapete polpudo da barriga dos dóceis leões.

A integridade de Daniel era tão marcante que, em vez dele temer, os leões ficaram com medo. Daniel não foi livrado do problema, mas foi livrado no problema.

Pela manhã, ansioso, o rei foi à cova e quis saber como estava a situação. Ouviu: “Oh, rei, o meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum” - Daniel 6.22.

Não tenha medo dos leões, o leão da tribo de Judá é capaz de nos livrar.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

E o cordeiro apareceu

Abraão, Isaque e alguns servos caminhavam há três dias e, de longe, Abraão viu o lugar onde sacrificaria seu filho Isaque em cumprimento à ordem do Senhor. Os servos são orientados a ficarem ali e pai e filho caminhariam mais um pouco até o lugar do sacrifício.

Isaque de nada sabia e uma curiosidade agitava sua mente, até que pergunta: “Meu pai, eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?”. Certamente, Isaque conhecia a prática pagã de sacrifício humano aos deuses.

A resposta do pai é provocadora: “Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho!”. Deus proverá, Jeová Jiré!

Caminham mais um pouco, pai e filho, chegam ao local, altar edificado, lenha devidamente arrumada, Isaque é amarrado e deitado no altar em cima da lenha. O pai com a faca estende a mão para sacrificar o filho, mas é interrompido: “Não estenda a mão, porque sei que você teme a Deus”. Ele vê atrás de si um cordeiro prontinho para o sacrifício e o oferece no altar.

O cordeiro era um protótipo de Cristo. Eu e você caminhávamos para sermos sacrificados, Deus providenciou um cordeiro, seu próprio filho, Cristo.

Deus sempre proverá!

quarta-feira, 4 de junho de 2025

E a jumenta falou

“Então, o Senhor fez falar a jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste já três vezes?” - Números 22.28.

Balaão era um profeta, tipo um vidente. Recebeu uma vantajosa proposta de Balaque, rei dos moabitas, para amaldiçoar o povo de Israel. Sua ação contrariou a vontade do Senhor e, enquanto seguia para cumprir sua missão, um anjo bloqueou a passagem com a intenção de matá-lo. Balaão não viu o anjo, mas a jumenta viu. A jumenta se desviou do caminho e foi pelo campo. Balaão a espanca violentamente. O anjo se posiciona impedindo a passagem e a jumenta encosta no muro, apertando o pé de Balaão. Mais pancada do profeta no dócil animal. Mais à frente, num lugar estreito, a jumenta não podendo passar, sentou. Mais pancada. 

E a jumenta falou: “Que fiz eu para me espancar três vezes?”. Chega a ser cômico o profeta conversando com a jumenta: “Você zombou de mim, tivesse uma espada aqui, eu te mataria!”. Os olhos do profeta foram abertos e ele viu a ação de Deus.

Quando um cristão está longe da vontade de Deus, torna-se mais burro que uma jumenta! Cuidado, não saia da vontade de Deus, você pode não perceber até o que uma jumenta percebe.

terça-feira, 3 de junho de 2025

E a serpente dialogou

“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” - Gênesis 3.1.

O paraíso era perfeito. Tudo por Deus bem feito. Predominava a harmonia, clima total de alegria. E a serpente apareceu. E a serpente dialogou. Não era exatamente ela, era a personificação do mal. 

Aproxima-se de Eva. Sagazmente, inicia um diálogo. Estrategicamente, distorce a palavra de Deus. O despretencioso diálogo se transforma numa tragédia, e o pecado aparece. O que era perfeito apresentou defeito. Distorcida a beleza, fuga da harmonia, instalação da tristeza e perda da alegria.

Assim a história da humanidade ganhou outro curso, não o planejado original. Culpa de um homem. Foi preciso que nascesse o Filho do Homem e a cabeça da serpente esmagasse. 

Diálogo, na maioria das vezes, é bom. Mas precisa cuidado com o conteúdo e o interlocutor. Sempre que dialogar, traga para o centro o Salvador. A serpente continua sua obra, mas treme e foge quando ouve sobre seu divino amor.

E o galo cantou

O intrépido discípulo Pedro ficou estigmatizado como quem negou Jesus. A primeira lembrança que se tem é de um fraco, frouxo e medroso em situação aflitiva.

Ninguém se lembra que declarações lindas saíram de seus lábios: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!; Para quem iremos nós?”. São esquecidas as ações durante três anos seguindo pela fé um desconhecido, que prometeu transformar pescadores de peixes em pescadores de homens.

Agora está acuado o corajoso discípulo. Ele nega, repete a negação, pragueja e jura desconhecer aquele que era seu amigo. O galo canta. Os olhares se cruzam. Não era um olhar repreensivo, nem acusador, era terno, fraterno, de quem ama. Ele se lembra do que tinha sido prevenido. Sai um choro, choro amargo.

Em qualquer outro círculo, Pedro estaria totalmente para sempre descartado. Em Jesus, não. Ele é reintegrado, encorajado e se torna um dos baluartes no início do cristianismo.

O canto do galo é o raiar de um novo dia. Não importa o acontecido. Agora é nova etapa. Esqueça do que acontecido, prossiga com alegria e fé! Lembre-se: o galo cantou nesta manhã.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - Conclusão

Os registros nos evangelhos deixam claro uma satisfação e um prazer em Jesus estar presente na casa de Lázaro, Marta e Maria.

Num episódio, chegando sem agendar com 12 bocudos, percebeu que Marta estava aflita a ponto de sugerir-lhe chamar a atenção de Maria que, assentada aos seus pés, ouvia os ensinos. Carinhosamente, confrontou Marta: “Por que estás ansiosa e afadigada, Maria escolheu a boa parte”. Era como se dissesse, fique tranquila, eu multiplico a alimentação que você já tem pronta.

Em outro evento, experimentou a dor de ver seu amigo inerte e chorou. Mas não deixou de renovar a esperança da família com a ressurreição de Lázaro e apontar que todas as situações, aflitivas ou não, podem revelar a glória de Deus.

E o evento com Maria ao derramar um perfume caro em seus pés, sendo enxugado pelos seus cabelos, revelando a adoração em sua plenitude com oferta de algo valioso? 

Parece-me que toda vez que Jesus desejava um relax ele se dirigia à casa de Lázaro, Marta e Maria.

Responda sinceramente: como Jesus se sentiria se estivesse fisicamente em nossa casa?

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 29

Uma casa frequentemente visitada por Jesus era a de Lázaro, Marta e Maria. Refleti sobre qual a razão de Jesus estar sempre ali. 

Imaginei tratar-se, em primeiro, de um lugar de adoração. As narrativas sugerem ser um local agradável com o cheiro da aproximação de Deus. Maria assentada aos pés de Jesus e a mulher derramando um perfume caríssimo sobre ele sinalizam essa atmosfera.

Bom relacionamento entre os familiares parece-me estar no foco de Jesus ao visitá-los. Como toda família, apresentava seus altos e baixos. Lembra-se de Marta cobrando Jesus para que Maria a ajudasse servir? Mas, no geral, o bom relacionamento estava instalado ali.

Outra possível razão é o desejo de servir. Há nitidamente uma percepção de família que se dava bem com a vizinhança e o serviço ao próximo deveria ser a senha. Num texto, assim que Jesus chegou, Marta começou a servir. Na morte de Lázaro, a comunidade sentiu muito.

Vivesse hoje entre nós, Jesus teria prazer em estar em nossa casa? Que razões o faria estar ou o distanciaria de nossa família?

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 28

Na língua grega, quatro palavras traduzidas por amor nos dão a dimensão do alcance da prática de amar.

Eros sinaliza o amor entre um homem e uma mulher, é a paixão, inclina-se para a relação sexual. Filos alcança a amizade entre pessoas, são os amigos. Estorguê transmite a ideia de relação fraternal entre pais e filhos, entre irmãos e até entre pessoas de uma mesma congregação ou associação. E temos agápe, o suprassumo do amor, a dimensão espiritual, o amor divinal.

Ao falar desse amor em I Coríntios 13, Paulo destaca: “o amor é paciente e bondoso, não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade, o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta, o amor jamais acaba”.

Que amor é esse que jamais acaba? Não é eros, não é filos, não é estorguê, é o agápe. Fora agápe, nenhum dos outros amores é capaz de sustentar a família.

Ame com o amor agápe!

terça-feira, 27 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 27

E quando surge uma crise? É bom ressaltar que todas as famílias da terra enfrentam lutas e aflições. As crises são comuns a todas as famílias.

Pregando em nossa Igreja, o Pr. Samuel Mouta apresentou o sermão “Crises na família de Isaque”. Dentre os ensinos apresentados por ele, destaco:

A crise passou pela área da saúde. Rebeca era estéril. Foi uma longa caminhada de espera até que a bênção de Deus chegasse.

A área econômica também apresentou sua crise. Ele enfrentou escassez por onde viajou.

Os relacionamentos também foram afetados. Os dois filhos, Esaú e Jacó, trouxeram grandes sofrimentos para o casal.

E como a crise foi enfrentada? Não havia profissionais de terapia. Não havia conselheiros conjugais ou pastores para ser ponte de apoio. Isaque tomou três atitudes: orou com perseverança, compreendeu as dores de Rebeca e tratou Rebeca com carinho. E foi tão marcante o carinho que o Rei percebeu que eles não eram parentes como Isaque tinha informado na chegada.

Todos são iguais em relação às crises, a diferença está na forma de enfrentá-las.

Como você enfrenta as crises que surgem?

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 26

Pensando na construção ou reconstrução da família para que ela resista aos temporais que surgem, precisamos ser assertivos em relação às atitudes. Praticar é aplicar no dia a dia o que ouviu ou leu.

Que ensinos de Jesus precisam ser praticados para o bem da família?

Reconhecimento de possíveis falhas é o primeiro passo. Para isso, é preciso refletir com muita atenção sobre elas. Fugir não é o melhor caminho. Racionalizar pior ainda. Culpar outros é insensatez. Que falha você identifica em você na caminhada da família.

Arrependimento é o passo seguinte. Arrepender é uma atitude que envolve a decisão de não desejar praticar mais. Não se trata de remorso, sentimento de pena do outro, tristeza por alguma perda, é uma decisão de rejeitar com todo o ser o ato praticado.

Perdoar é mais uma atitude necessária. Perdoar-se e perdoar ao outro. Essa história que só Deus perdoa é fake news. Inclusive, Jesus advertiu que não perdoar ao outro as ofensas é impedir o perdão de Deus sobre si.

Ouvir e não praticar os ensinos de Jesus é casa sobre a areia. Ouvir e praticar os ensinos de Jesus é casa sobre a rocha. Onde você está construindo sua casa?

domingo, 25 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 25

A senha para a firmeza da casa e resistência contra os temporais é praticar as palavras de Jesus. Não basta apenas ouvir, é preciso praticar. Entre ouvir e praticar há uma distância bem grande.

Uma música interpretada por Fernando Mendes muito tocada nas rádios no século passado dizia “não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado, você quer a frente das coisas olhando de lado”.

Como as casas ilustradas por Jesus no final de Mateus 7 receberam ataques da natureza, todas as famílias recebem ataques do inimigo. Sempre foi assim desde a queda de Adão e Eva. Da mesma forma que uma casa resistiu e a outra caiu, há famílias que resistem aos ataques e ficam firmes e outras não resistem e caem.

Sua família pode resistir aos ataques do inimigo! Sua casa pode ficar de pé! Jesus é capaz de sustentar seu lar! Minha casa já caiu, Pr. Neemias! Jesus é capaz de reconstruir. Ele é o construtor da família! Quem sabe fazer, refazer sabe!

A senha é: praticar as palavras de Jesus! Reflita agora: que ensino de Jesus eu preciso praticar?

sábado, 24 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 24

O Princípio da Renovação é o terceiro. É o Princípio da Manutenção. Toda casa precisa de reparos e manutenção permanente. Uma pequena avaria na parede, com o passar do tempo, compromete a beleza, a segurança e torna-se mais difícil ser reparada. Na família, também é assim. Muitos casamentos estão envelhecidos, não pela idade em si, mas por falta de manutenção, renovação.

Certo dia, ouvi um homem testemunhar que trabalhava há décadas e não tirava férias. Isso é danoso. Mesmo que haja a permanência da união, é como se fosse algo formal, sem brilho, sem alegria, sem oxigenação e a engrenagem sem lubrificação.

O lazer deve fazer parte da programação familiar, inclusive destacado no orçamento como um investimento e não como gasto.

O casamento é como uma planta, que precisa ser regada, aparada, adubada. Isso faz bem para a relação do casal, dos pais e filhos e dos irmãos. As experiências de conflitos são amplificadas quando não há uma permanente renovação.

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha” - Mateus 7.24.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 23

O segundo é o Princípio da Perseverança. O Princípio da Indissolubilidade é a decisão, a aliança, o Princípio da Perseverança é a prática. É a operacionalização da decisão.

Preste atenção numa declaração: todo cônjuge tem motivo para se separar. É só querer. O Princípio da Perseverança é que sustentará o casamento até que a morte os separe.

Pregando recentemente sobre o tema família, Pr. Assis Borges Xavier informou: “65% dos abandonam a esposa que enfrentam o câncer de mama e precisam retirar o seio!”. Emocionado, Assis Borges Xavier testemunhou: “Eu fiquei com nojo de ser homem!”.

Na doença ou na saúde, na pobreza ou na riqueza, no tempo ruim ou no tempo bom, o compromisso é perseverar e não desistir. A caminhada ganha coloração e contornos mais sublimes à medida que persevera na caminhada.

De Winston Churchill, temos: “A lição é a seguinte: nunca desista, nunca, nunca, nunca. Em nada. Grande ou pequeno, importante ou não. Nunca desista. Nunca se renda à força, nunca se renda ao poder, aparentemente, esmagador do inimigo".

Sua casa está construída sobre a rocha ou sobre a areia?

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Família, Tesouro Inegociável - 22

Sua casa está construída sobre a rocha ou sobre a areia?

A resistência da casa contra os ataques da natureza depende de onde está assentada. Os alicerces e fundamentos precisam ser muito bem definidos. A resistência da família contra os ataques do inimigo depende em quem ela está firmada. Os princípios precisam ser muito bem assumidos.

A rocha é Jesus e os princípios são, em primeiro lugar, a indissolubilidade. 

O princípio da indissolubilidade aponta para o vínculo do casamento com a decisão de não rompê-lo. É uma aliança. É um compromisso: até que a morte nos separe.

Reconheço que há casos de abusos, sobretudo, dos homens contra as mulheres e não podemos ser insensíveis a essa realidade e dor. Mas não podemos fechar os olhos para uma quebra muito fácil do compromisso por parte de muitos casais.

Casais cristãos se separam na mesma proporção de não cristãos. É preciso resgatar o princípio da indissolubilidade. Que evangelho é esse que não é capaz de sustentar um casamento?

Diante de Deus, agora, assuma ou reassuma o princípio da indissolubilidade.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 21

Em Mateus 7.24-27, Jesus conta que dois homens construíram uma casa. Um construiu sobre a rocha e outro construiu sobre a areia. O construtor sobre a rocha era prudente, o construtor sobre a areia, imprudente. O prudente ouvia as palavras de Jesus e aplicava no dia a dia. O imprudente não praticava em sua vida. As duas casas sofreram temporais com chuva, transbordo de rios e vento forte. A casa sobre a rocha ficou firme e resistiu aos ataques da natureza. A casa sobre a areia não resistiu, caiu e sua ruína foi grande.

Ouvir as palavras de Jesus não é garantia de manter a casa de pé. Além de ouvir, é preciso praticar o que ele ensina. Tiago, o irmão de Jesus, ensinou que não devemos ser somente ouvintes, mas praticantes da palavra de Deus.

Em sua caminhada como família, há ensinos de Jesus que são apenas ouvidos e não praticados? Muito cuidado! Agir assim é construir a casa sobre a areia. Ela vai desabar! É muito mais prudente construir sobre a rocha e a rocha é Jesus!

Sua casa está construída sobre a rocha ou sobre a areia?

terça-feira, 20 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 20

Um menino fez uma travessura na Escola. Ele não era muito travesso, mas, certo dia, cometeu um erro. A Escola enviou um bilhete para casa. Com medo, ele omitiu e deu seu jeito. 

Pouco tempo depois, foi descoberta sua omissão. Sua mãe o chamou e quis saber o que acontecera na Escola. Ele pensou: “deu ruim!”. Teve que confessar. A mãe, com sabedoria, disse para ele: “Eu nunca esperava isso de você!”. Em seguida, orientou-o a não mentir e nunca mais fazer o que fizera.

Passados mais de 50 anos, o homem, avô, testemunha não se lembrar de uma surra do pai, algumas vezes com chicote, mas não se esquece daquele diálogo com a mãe. Quanta sabedoria!

Provérbios 3.11-12, na versão “A Mensagem”, é muito pedagógico: “Mas não se ressinta, amigo, da disciplina do Eterno; não se aborreça com sua correção amorosa. Pois o Eterno corrige os filhos porque os ama muito; como pai, só quer o bem de seus filhos”.

Prestou atenção? Correção amorosa. Deus é o padrão. Antes de bater, dialogue! Um sábio diálogo e uma disciplina no Senhor tem mais efeito do que uma surra!

Ah, e o menino dessa história sou eu!

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 19

Um professor enviou um bilhete para os responsáveis de uma dedicada aluna, apenas sinalizando leve desinteresse dela pelo estudo em certo momento. A intenção era observar se algum fator estava interferindo em sua caminhada como estudante.

Ao chegar à casa, a menina mostrou o bilhete e levou uma surra. Chateada, ficou aborrecida com a escola, o professor e foi preciso uma ginástica para que o dano não fosse ampliado.

Como estabelecer um programa que avalie o rendimento dos filhos em suas atividades para que eles tenham desenvolvimento saudável? Aplicar uma surra é o caminho mais eficaz?

Preste bastante atenção: se bater é o recurso que você usa com seus filhos, chegará o tempo que você não conseguirá mais, adolescente, provavelmente, eles terão mais forças que você.

Efésios 6.4, na versão “A Mensagem” ensina: “Pais, não provoquem seus filhos, sendo duros demais com eles. Tratem de segurá-los pela mão para guiá-los no caminho do Senhor”.

A melhor disciplina é o diálogo. A cultura popular assegura que “de uma boa conversa, ninguém escapa!”.

domingo, 18 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 18

Uma das grandes preocupações dos pais versa sobre o que deixará para os filhos. Esforços são feitos, algumas vezes, chegando às raias da loucura. Trabalho duro e praticamente sem descanso, renúncia a prazeres e contenção total de recursos formam o cardápio que tem como objetivo atender à SHD - Síndrome da Herança Deixada.

E os filhos, estão pensando nisso? Foi compartilhada com eles a programação estabelecida ou a decisão foi unilateral? Afinal, se eles estão envolvidos, a melhor decisão seria dialogar para ouvir suas preferências.

No filme “Gonzaga: de pai pra filho”, o Gonzagão, em tenso diálogo com o filho Gonzaguinha, que, afundando-se em vida difícil de adolescente, lhe cobrava a ausência, disse: “Mas nunca te faltou nada”. Ouviu do filho: “Realmente, nunca me faltou nada, só faltou você!”.

Que é mais importante para seus filhos: herança ou legado? A herança pode ser roubada, destruída, o legado, não. Segundo o Pr. Héber Aleixo, “herança, a gente deixa para as pessoas, legado a gente deixa nas pessoas”.

Salmo 128.4, parte final registra, conforme a Bíblia A Mensagem: “Os filhos em volta da mesa, saudáveis e promissores como brotos de oliveira”.

sábado, 17 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 17

Reflita sobre algo de grande importância quando se pensa em lar: você tem vontade de voltar para casa ou, se pudesse, retardaria ou não voltaria? É mais comum do que se imagina o número de homens e mulheres que esticam o dia em rodas de conversas e bate-papos regados a bebidas para ter menos tempo em casa em função das confusões que são causadas quando estão juntos.

E, mesmo que, provavelmente, não seja na mesma proporção, o fato acontece também nos lares cristãos. Você sabia que há cristãos se envolvendo até a cabeça em atividades religiosas para ter menos tempo com os seus?

Por que isso acontece? Embora as causas sejam diversas, um fator é comum: abandono de atitudes carinhosas entre os membros da família. Carinho aqui não significa toques físicos apenas, é mais do que isso. É muito comum pessoas serem recebidas em casa, depois de um exaustivo dia ou alguns fora, com reclamações ou ponderações desnecessárias.

O cachorro da casa recebe com mais alegria que nós os familiares que chegam? Pense nisso!

“Se alguém não tem cuidado dos seus e, especialmente, dos da própria casa, esse negou a fé e é pior do que o descrente” - I Timóteo 5.8.

Assembleia da Esperança na Pujante Baixada

Com uma população na casa dos quatro milhões de habitantes, dentre eles, aproximadamente, 70 mil batistas, a pujante Baixada Fluminense receberá a Convenção Batista Fluminense para sua Assembleia Anual.

A cidade escolhida é São João de Meriti e o local dos eventos é a sede da Primeira Igreja Batista de São João de Meriti. A data é 16 a 19 de julho deste ano.

Como parte das comemorações do centenário da Igreja, a assembleia anual desperta grande interesse e espera-se um número recorde em relação às últimas edições do evento. Dentre as questões que fazem parte da agenda, destaca-se o novo tempo que a Convenção experimenta sob a liderança do jovem executivo Pr. Diego Bravin. 

A expectativa do Pr. Diego Bravin é muito grande e suas palavras são animadoras: "Estamos visitando as associações, motivando-as para o encontro e a Baixada Fluminense está muito mobilizada para uma presença maciça. A expectativa é muito grande com uma assembleia muito inspirativa".

Sobre o programa, destaca o Diretor Executivo: "Seguiremos o padrão regimental. A primeira noite, será a abertura oficial com a mensagem do Pr. Izael Pereira, líder espiritual da Primeira Igreja Batista de Venda das Pedras. Na segunda noite, a ênfase será das novas gerações, com coros jovens, presença dos FIPAS (Filhos de Pastores) e o pregador será o Presidente Pr. Rafael Antunes Vieira. O sábado à noite será alusivo ao centenário da Primeira Igreja Batista de São João de Meriti com o Pr. Fernando Brandão pregando a palavra. As plenárias tratarão das questões financeiras e avaliações e acontecerão na parte da manhã e tarde".

Como pastor da Igreja que receberá os batistas, Cláudio de Souza informa: "A PIBSJM completou 100 anos no dia 18 de janeiro e  esse tem sido um tempo marcante para a nossa história. Sendo assim,  não podemos deixar de reconhecer que essa vitória também é dos Batistas Fluminenses . Na Assembleia da Convenção renderemos graças a Deus por tudo que a PIBSJM tem contribuído com o nosso Estado".

Cláudio de Souza
pastor da PIB de São João de Meriti

O Pr. Cláudio de Souza, com entusiasmo, convoca: "Batistas Fluminenses, a trombeta tocou! O Senhor nos convoca para juntos o adorarmos, desfrutarmos da comunhão e  rendermos graças nesses dias memoráveis .  Não fique de fora, vamos promover a maior Assembleia dos últimos tempos. Contamos com você".

A sede da Igreja está localizada na Rua São João Batista, nº 95 - Centro da Cidade, ao lado do Supermercado Guanabara. O estacionamento principal da Igreja tem o endereço na Rua São Pedro, nº 126, também no Centro.

Histórico da Igreja*

A Primeira Igreja Batista de São João de Meriti foi organizada em 18 de janeiro de 1925. Sua história revela grande empenho na propagação do evangelho de Cristo e os nomes adotados até hoje foram: Igreja Batista de Vila Meriti, Igreja Batista Betel, Igreja Batista de São João de Meriti, Igreja Batista Central de São João de Meriti e Primeira Igreja Batista em São João de Meriti.

Salomão Ginsburg foi seu primeiro pastor e exerceu o pastorado em 1925. Logo a seguir, em 1926, o Pr. Ernest Jackson, que faleceu num naufrágio quando viajava em férias para os Estados Unidos. Joaquim Rosa pastoreou de 1928 a 1957. Walter Santos pastoreou de 1957 a 1988. José Maria de Souza pastoreou de 1988 a 2008. De dezembro de 2008 a fevereiro de 2010, o Pr. Eli da Silva Laeber atuou como Vice-Presidente em exercício. No dia 27 de fevereiro de 2010, tomou posse o atual Pastor: Claudio José Farias de Souza. Todos eles com ministérios prósperos e abençoados.

*Fonte: https://pibsjm.org.br





sexta-feira, 16 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 16

Uma das grandes tentações para o ser humano é acumular bens. Sempre foi assim e, parece-me, que os tempos modernos amplificaram essa tendência sobretudo no Ocidente.

O sucesso das pessoas é medido pelo que ela possui, mesmo que suas posses tenham sido adquiridas fora dos critérios éticos, da honestidade e do prejuízo do semelhante. 

As famílias também são atingidas por esse mal e, muitas delas, caem no engodo da proposta consumista e da tentação de busca desenfreada por bens, ainda que para alcançar sacrifique os outros membros da família.

Ter não é pecado, mas se o ter implicar no desprezo de valores e de investimento no bem-estar da família os resultados serão catastróficos.

A maturidade leva a pessoa a compreender que não é dona de nada e tudo que está em suas mãos não está sob seu controle. Somos administradores temporários e, mais cedo ou mais tarde, seremos convocados para prestar contas. O controle total é sempre de Deus.

Jesus contou a história de um homem muito rico e sua produtividade naquele ano foi extraordinária. Ele se orgulhou. No mesmo dia, ouviu: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?”.

Viva com sua família com a convicção de que tudo pertence a Deus, nós somos administradores.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 15

Certo homem viajava pela zona rural de uma cidade. Precisando de informação, parou em frente a entrada de uma bela propriedade e se dirigiu a uma mulher que estava ali. Com a informação recebida, despediu-se, mas, antes de entrar em seu carro, perguntou a mulher: “Jesus mora em seu lar?”.

O homem ficou espantado com a reação da mulher que, virando às costas, saiu correndo para o interior do sítio. Chegou à casa que ficava em torno de 150 m dali ofegante. O marido, que estava na sala, levou um susto e perguntou o que acontecera.

Ela falou sobre o homem que pedira a informação e, no final, perguntou se Jesus morava em nosso lar. O marido quis saber qual era a sua resposta e ela disse que saiu correndo.

O marido insiste: você não disse que somos membros da Igreja tal, que entregamos nosso dízimo, que cantamos no coral e que vamos à EBD?

A mulher, ainda ofegante e com os olhos fixos nele, respondeu: não foi isso que ele perguntou.

Há lares que pensam que o relacionamento com Jesus é ter atividades na Igreja.

Responda sinceramente: Jesus mora em seu lar?

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 14

Como você classifica o ambiente de sua família? Se fosse atribuir uma nota de 0 a 10, que nota você daria aos relacionamentos entre os familiares? Por que algumas famílias desfrutam de paz e outras vivem em colisão a maior parte do tempo? Por que alguns lares, mesmo de cristãos, sofrem com filhos afastados do evangelho e, alguns, praticando tudo o que agride a boa ética?

É possível experimentar uma caminhada de paz e serenidade mesmo que a família enfrente turbulências e tempestades ataquem sua base.

Em Mateus 7.24-27, temos a comparação feita por Jesus de dois homens: um construiu a casa sobre a rocha e o outro não. A duas receberam ataques da natureza com chuva, enchente e ventos fortes. A edificada sobre a rocha resistiu e não caiu. A outra desabou e foi grande a sua ruína.

O segredo ensinado por Jesus é: o homem prudente ouviu as palavras de Jesus e praticou. Sua casa ficou firme. O insensato ouviu, mas não praticou. Sua casa caiu. Para reflexão: as duas casas receberam os mesmos ataques.

Muitos lares cristãos ouvem as palavras de Jesus, mas não as praticam.

Responda com sinceridade: meu lar pratica as palavras de Jesus?

terça-feira, 13 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 13

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham o que edificam” - Salmo 127.1.

A ideia de casa no Salmo refere-se à família. O texto sinaliza a construção da casa a partir de uma parceria entre Deus e os componentes do lar.

Ao comentar este Salmo, o Pr. Hernandes Dias Lopes orientou: “Deus instituiu o casamento, estabeleceu a família e deu instruções para o seu adequado funcionamento. Nessa estrutura familiar, marido e mulher têm o seu papel, os pais têm suas responsabilidades e os filhos têm o seu dever. Esta casa, porém, só pode ficar de pé em face das tempestades que desabam sobre ela se Deus for o seu fundamento e o seu edificador. Deus é o idealizador, o fundamento, o arquiteto, construtor e o protetor da família”.

A mais sábia decisão de dois jovens, ao planejarem se casarem, é incluir Deus na caminhada, não apenas como um companheiro, mas como orientador e dirigente.

Uma família pode ser privada de muitos confortos, mas de Deus estiver presente toda a história será bem sucedida. Conforto algum e condições financeiras nenhumas são capazes de substituir a presença de Deus dentro do lar.

Responda com sinceridade: que lugar Deus ocupa em meu lar?

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 12

O tripé do amor, Lealdade, Altruísmo e Renúncia, forma um acróstico com o nome LAR.

Lar é diferente de casa.

A casa é fria, o lar é quente. A casa sem um lar é fria.

A casa é forma, o lar é informe. A casa sem um lar é uma empresa.

A casa é mecânica, o lar é espontâneo. A casa sem um lar é engrenagem.

A casa é cimento, o lar é sentimento. A casa sem um lar é pedra.

A casa é razão, o lar é coração. A casa sem um lar é tensão.

A casa é superfície, o lar é profundidade. A casa sem um lar é aparência.

A casa é palavra, o lar é atitude. A casa sem um lar é hipocrisia.

A casa é inteligência, o lar é sabedoria. A casa sem um lar é desvario.

Para construir uma casa, basta material, competência e habilidade de profissionais. Para construir um lar, é preciso sabedoria do alto com a presença de Deus, pois se Ele “não edificar o lar, em vão trabalham os que edificam”.

Seu lar pode ser um pedacinho do céu aqui na terra e sua família ser um instrumento de graça para muitas outras famílias.

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 11

Renúncia é a terceira perna do tripé. Aparentemente, renunciar é perder. E, em certo sentido, perde-se mesmo. Mas, essencialmente, renunciar não é perder. O lendário Fernando Pessoa assegurou que “a renúncia é a libertação. Não querer é poder”. E, para Albert Schweitzer, “não há heróis da ação; só heróis da renúncia e do sofrimento”.

Na caminhada do lar, renunciar é assumir na prática o desejo de premiar o outro, honrar sua companhia e afirmar que nada é mais importante que ele ou ela. 

Durante muito tempo, cristalizou-se a ideia da renúncia apenas por parte da esposa em relação ao esposo, dos pais em relação aos filhos, da filha em relação ao filho. E isso revela grande imaturidade, todos são convidados a renunciar algo em favor do bem de toda a casa.

Um lar que tem a renúncia prazerosa de todos, experimenta crescimento saudável nos relacionamentos e a maturidade se instala fortemente.

Certa vez, Jesus disse: “aquela que não renunciar tudo, não pode ser meu discípulo”. Em relação ao lar, podemos parafrasear: “quem renunciar algo em favor do lar verá resultados positivos extraordinários”.

Pr. Pedro Elísio: “Mais que um evento, um marco na vida dos pastores!”.

O Jardim de Oração é uma atividade de grande importância
e acontece diariamente às 6h, tempo de compartilhar alegrias
e dores uns com os outros

Anualmente, os pastores batistas do estado do Rio de Janeiro, exceto a capital, se encontram para seu congresso. Uma programação bem variada, com músicas, testemunhos, adoração e ensino, marca a semana e os frutos do encontro, além da profusão, apresentam qualidade e nutrientes necessários para o prosseguimento da jornada missional de cada pastor ou pastora.

O evento acontece no Acampamento Batista de Rio Bonito, local que oferece boas condições de descanso e estrutura para treinamentos, e acontece a partir do dia doze de maio até o dia quinze. A temática “Pastor Extraordinário” norteará as celebrações e estudos e a programação traz nomes de pregadores com larga experiência em treinamentos e a música com grupos escolhidos a dedo, dentre eles, Carlinhos Félix e Grupo Hággios.

Pela primeira vez será preletor no evento o jovem empolgado e extrovertido Manu Mezabarba, pastor da Primeira Igreja Batista de Itaim Paulista, que, além de sua profundidade e grande conhecimento, incluindo a língua hebraica, faz da pregação uma apresentação leve e espontânea, com a expectativa de excelente interação com o público.

Manu Mezabarba é pastor da Primeira Igreja Batista
do Itaim Paulista, na capital locomotiva do país

Preletores conhecidos e reconhecidos como os pastores Marcos Navega, Adonias Júnior, Ezequias Amâncio e Daniel Ventura completam o quadro de excelência no treinamento.

O Pr. Pedro Elísio, Diretor Geral da Ordem dos Pastores e orientador com a diretoria de todo o programa, falou sobre o objetivo principal do Congresso; “O Congresso nasce com um propósito claro: despertar a consciência pastoral para uma vida e ministério que vão além do básico. Vivemos dias em que muitos se contentam com o mínimo, mas o nosso chamado exige excelência, entrega, visão e coragem. Este congresso é um convite a retomar a chama, reacender o zela pela sã doutrina, fortalecer a identidade pastoral bíblica e investir numa liderança que inspira, edifica e transforma vidas. Não queremos apenas mais um evento, queremos um movimento, uma cultura de excelência, uma visão para o ministério nesse tempo, que alavanque uma nova cultura ministerial - onde o ordinário é superado pelo extraordinário de Deus em nós”.

Pr. Pedro Elísio
Diretor Geral da Ordem dos Pastores

O Diretor Geral garantiu que os congressistas podem esperar um evento de conteúdo inovador: “O congresso deste ano terá muito mais que palestras - terá direção, ânimo, ferramentas e comunhão. Preparamos uma programação renovada, com preletores que falam com a autoridade de quem vive o ministério na prática, abordando temas relevantes, desafiadores e profundamente edificantes. Teremos momentos de capacitação prática, espaços de escuta e aconselhamento pastoral através de pastores experientes que servirão como ‘pastores do congresso’, além de recursos inéditos voltados ao cuidado integral do pastor e de sua família”.

Para os pastores que não podem participar toda a semana, a Ordem facilita a presença nos dias possíveis com valores especiais.

Parcerias firmadas com patrocinadores dará condições dos presentes adquirirem material de estudo de primeira linha a preços especiais, informou o Diretor Geral: “Uma das novidades deste ano será a presença de patrocinadores parceiros, que acreditam no ministério pastoral e vêm para apresentar soluções, ferramentas e apoio prático que podem impulsionar o desenvolvimento pessoal e ministerial dos participantes. São investimentos que fortalecem a caminhada do pastor, não apenas durante o congresso, mas também ao longo de sua jornada”.

As Olimpíadas Pastorais também comporão o programa, sendo um momento leve, de lazer, descontração e fraternidade entre colegas de ministério - uma oportunidade única de rir, competir com alegria e estreitar laços que fortalecem a unidade.

sábado, 10 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 10

“Cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo” - Martin Luther King.

Altruísmo é a decisão de priorizar o bem-estar do outro em detrimento do próprio bem-estar. Toda relação, de certa forma, apresentará duas opostas realidades: altruísmo ou egoísmo. É possível que se alternem na caminhada, ora revelando atitudes altruístas, ora atitudes egoístas, por parte das pessoas que se relacionam.

Altruísmo é a segunda perna do tripé. O amor realçado por Paulo em I Coríntios 13 é altruísta. Seu desejo e interesse orbitam em torno da decisão de fazer o outro feliz. E tal decisão não está condicionada a um tempo, pois ele jamais acaba. Não pode ser camuflada por feitos praticados apenas como ritual sem valor, ainda que doações vultosas acontecessem. E sem proveito ainda que todos os mistérios fossem desvendados. E sem utilidade como o barulho desordenado de um metal.

A vertente altruísta do amor que jamais acaba precisa de manutenção diária e permanente. Ela não vive de ações esporádicas, isoladas, romantizadas, mas, sim, de entrega sacrificial em favor do outro.

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 09

O amor que jamais acaba realçado pelo apóstolo Paulo em I Coríntios 13 gera um tripé que dá sustentação ao lar, fazendo-o resistir aos ataques que objetivam destruí-lo.

A primeira perna do tripé chama-se lealdade. Lealdade é ser totalmente confiável, lutar por uma retidão moral, manter a honestidade e honrar o cônjuge. Não se trata, logicamente, de um ser perfeito, mas que luta aguerridamente para sustentar o compromisso que assumiu para a caminhada conjugal.

Em textos judaicos se encontra a ideia que “a lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do homem”.

Madre Tereza de Calcutá aconselhava: “Seja leal nas pequenas coisas, pois é nelas que começa a verdadeira grandeza”.

E Samuel Ranner alerta que “A máscara dos traiçoeiros cai perante a verdade. Mas o rosto dos leais brilham como o sol da justiça!”.

O amor destacado em I Coríntios não é, apenas, uma demonstração romântica, é um sério compromisso de fidelidade. Ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.

Quando a lealdade se ausenta da caminhada familiar, o tripé perde uma perna importante, fragilizando-o.

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 08

“O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” - I Coríntios 13.7.

O tema amor é predominante quando o assunto é família, tanto positiva quanto negativamente. Positivamente, no início. Os casais declaram amor e isso é verdade. Com o passar do tempo, para tristeza de muitos, alguns declaram que o amor acabou e interrompem a caminhada como família.

O verso 8 de I Coríntios afirma que “o amor jamais acaba”. Que amor é esse que acaba? E que amor é esse que jamais acaba? O amor que jamais acaba é o mais sublime dos amores. Não é um amor romântico, platônico, com interesses. É o amor que Deus revelou para nós e deseja que alcancemos o mesmo ideal. Esse amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. Não é tão fácil assim!

O Prof. Clóvis de Barros sugere um raciocínio: “João ama Maria. Maria o trai. Se João amar Maria, ele continuará amando-a do mesmo jeito. Se não acontecer assim, João não ama Maria, ele ama a fidelidade dela”.

Eu sei que é muito difícil devotar amor assim, mas é assim que Deus nos ama e o que Ele deseja é que nosso amor em família seja sacrificial.

Que sacrifício você tem feito em favor de sua família?

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 07

Desejos e necessidades são dois temas bastante complexos quando relacionados à família. Deus tem compromisso com nossos desejos ou necessidades?

Alguém poderia argumentar assim: com nossos desejos, em Salmo 37.4 lemos “deleite-se no Senhor e ele concederá os desejos de seu coração”. É verdade, mas cabe uma reflexão pertinente: quais são os desejos de quem se deleita no Senhor? Quem se deleita no Senhor terá desejos contrários à vontade de Deus?

Creio que o compromisso de Deus é com as nossas necessidades. Em Filipenses 4.19, lemos: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de suas necessidades”.

Nossos desejos podem receber influência de nossas inclinações, nossas fraquezas e nossa maldade. Nossas necessidades são a revelação de nossa dependência e incapacidade de prover tudo que precisamos. Por isso, recorremos ao trono da graça de Deus.

Sendo desejos afinados com a vontade de Deus ou necessidades que provoquem preocupação, o que você quer apresentar hoje a Deus. Apresente. Ele ouvirá você!

terça-feira, 6 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 06

“Lembro da sua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em sua avó Loide e em sua mãe Eunice, e estou certo de que habita também em você” - II Timóteo 1.4.

Temos aqui três gerações: Loide, Eunice e Timóteo. Não se tem informação se o pai de Timóteo, que era grego, se converteu. Mas não duvido de sua influência moral na vida do filho. A influência espiritual de Loide e Eunice é marcante. Timóteo foi impactado por duas vidas, mãe e avó, que legaram a ele uma fé, mas não era uma fezinha qualquer, era uma fé sem fingimento. Além delas, Timóteo teve o apóstolo Paulo como pai na fé. 

Mais do que atenção às necessidades físicas, educacionais e de lazer aos filhos, a família precisa se preocupar com um legado de fé. É muito comum encontrarmos lares cristãos que fazem esforço hercúleo para dar aos filhos o melhor que podem e isso, em si, não é pecado. A falha é esquecer do principal, o que é prioritário, o que é mais importante. Qualquer investimento que fizermos nos filhos pode ser perdido, mas o legado de fé nunca se perderá.

Que investimento você faz na vida de seus filhos?

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Série "Família, Tesouro Inegociável" - 05

“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desviava do mal” - Jó 1.1.

A versão Almeida Revista e Atualizada apresenta quatro qualidades em Jó: íntegro, reto, temente e se desviava do mal. A ideia de íntegro está relacionada à sinceridade, plenitude de caráter. A avaliação de seu caráter é registrada pelo próprio Deus.

Jó não era perfeito, era pecador como todos os homens, mas seu coração não está dividido, é inteiramente comprometido com os valores que regem uma vida pautada no relacionamento com Deus. No que dependia de Jó, não havia falta em seu procedimento. Mesmo enfrentando renhidas lutas, manteve-se fiel no seu caráter. 

O lar precisa que a figura masculina assuma seu papel influenciador na segurança, formação e comprometimento com Deus, sua presença tem valor inestimável.

O maior investimento que um homem pode fazer é viver de maneira íntegra dentro e fora do lar. Um lar vitorioso terá homens comprometidos com esses valores: ser íntegro, ser reto, ter temor e se desviar do mal.