domingo, 30 de abril de 2017

A viúva de Naim

Ela está levando seu filho para o sepultamento. Encontra-se com Jesus, que orienta parar a caminhada e lhe dirige a palavra: “Não chores!”. Mas como não chorar? Era uma viúva (se era viúva, tinha perdido o esposo). Perdeu o filho, e era o único. Suas possibilidades de sustento digno foram embora.

De Plummer, lemos: “A lamentação de uma viúva, pelo seu filho único, é o caso extremo da aflição”.

Pedir para uma mulher nessas condições não chorar é insensibilidade. Mas não é o caso de Jesus.

Jesus sabia que ela estava para mudar de caravana. Perto da porta da cidade acontece o encontro das duas caravanas! Ela caminhava na caravana da falta de perspectiva. Agora, apareceu a caravana da esperança. Sua caravana era da tristeza. Agora, estava frente a frente com a caravana da alegria. Estava na caravana do desespero. Agora, frente a frente com a caravana do equilíbrio! Era a caravana da morte. Agora, conhecia a caravana da vida!

Jesus sabia que há um tempo para o choro. Tinha chorado o suficiente. “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Chorar não é pecado, mas viver a vida toda chorando pode se constituir num pecado.

Jesus tinha poder para resolver o seu problema. Ele toca no esquife, diz ao jovem para se levantar e o milagre acontece. E ele o entrega à sua mãe.


Que faz você chorar hoje? Jesus diz para você: “Não chore!”. Eu não posso dizer, mas Ele pode. Confie n'Ele.

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