sexta-feira, 7 de abril de 2017

Servo de Eliseu

            Eliseu é o profeta que sucedeu Elias. Estava em apuros, pois o rei da Síria decidiu que o prenderia. Um grande exército foi à sua caça e cercaram a cidade de Dotã. Quando o ajudante do profeta viu a cena, gelou de medo e indagou: “Que faremos, meu senhor?”. Eliseu responde: “Fique tranquilo, nosso exército é maior do que o deles, mais são os que estão ao nosso lado do que os que estão o lado deles”. Mas o ajudante nada via. O profeta ora: “Senhor, por favor, abre-lhe os olhos para que veja”. Imediatamente seus olhos foram abertos e ele pode ver a ação protetora de Deus.
            Tudo é uma questão de visão. Eliseu via, o ajudante, não.
            Assim é a vida.
Há quem veja a mão de Deus sempre protetora. Há quem não veja.
Há quem veja a sinceridade do abraço fraterno. Há quem não.
Há quem veja a espontaneidade no sorriso. Há quem não.
Há quem veja o necessitado com a mão estendida. Há quem não.
Há quem veja esperança no final do túnel. Há quem não.
Há quem queira ver para crer. Mas é preciso crer para ver. Disse o mestre: “Se creres, verás a glória de Deus!”. E mais: “Felizes os que não viram e creram!”.
Não ver não significa que não exista. Por isso, é oportuno: “Senhor, abre os meus olhos para que eu veja!”. E Deus abrirá! E você verá!

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